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Direito e Sociedade- Primeira Aula - Gramsci


Unidade 1 – Hegemonia

Gramsci
preocupado em falar da infraestrutura, não deixando de analisar a superestrutura.  Década de 30. Consensos, hegemonia. Itália. Período do fascismo.  Nascido em 1982
A ascensão teórica de Gramsci se deu quase juntamente com a ascensão do fascismo. Gramsci disse que a revolução proletária aconteceria onde o capitalismo estivesse mais desenvolvido, no entanto a revolução acabou acontecendo da Rússia pré-capitalista. Gramsci dá uma resposta para isso, ele vai mostrar uma leitura principalmente sobre o aspecto da super-estrutura. Nesse contexto ele percebe que o poder político não esta centrado na figura do estado, mas sim na sociedade, e isso acontece através de aparelhos hegemônicos, no sentido da manutenção ou da alteração do status quo.
                Humilde, não tinha como pagar a universidade de direito, tenta uma bolsa e consegue, por validade de 10 a 12 meses.  Acaba por cursar letras e algumas matérias de filosofia e jornalismo. Pelo contato com a classe trabalhadora e com as teorias de Marx  é classificado como teórico marxista . Publica um jornal juntamente com amigos chamado L’ordine Nove, e tem constante contato com a rotina das fabricas.
Se candidata a deputado no parlamento italiano e ganha. Por ameaça a um atentado ao Mussolini o parlamento é “fechado” e todos os não fascistas são acusados e presos, segundo a lei de segurança publica ficam a principio 5 anos presos.  Se forma um tribunal especial para julgar os socialistas italianos.  Gramsci leva pena de 20 anos de prisão, em situações precárias, com direito de escrever apenas duas cartas, mas que sofriam censura dentro do presídio.  Em 1929 pede acesso a cadernos escolares nos quais pretendia escrever sobre a experiência que ele teve e escrever “algo para durar”. Cadernos eram carimbados pelo diretor do presídio e ele não podia usar mais de 3 cadernos por vez. Escrevia para fugir da censura fora de ordem nos cadernos, separava os temas, usava metáforas. 33 cadernos foram escritos parte deles voltados para exercícios de tradução, para conseguir ler os autores nos quais Marx se inspirou na língua original, já que não podia ler os livros diretamente do Marx.




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